Uma das coisas mais interessantes hoje em dia é não precisar de uma banda para gravar um disco, e alguns multi-instrumentistas como o Diogo Marins perceberam essa chance de colocar suas ideias pra fora como uma one man band.
O curioso é que mesmo com a pluralidade de estilos que fazem parte do álbum “Aeon Zero”, não se tornou um Frankenstein, pelo contrário, criou uma identidade ímpar ao The Ogre.
O som transita entre o Heavy Metal Tradicional, passa pelo Thrash e pelo Death e as vezes flerta com o Doom e com o Black Metal, mas ao ouvir você sabe que é o The Ogre, e essa versatilidade causa uma boa impressão, pois, não há limites para uma obra quando ela é bem feita.
Mesmo esse trabalho sendo de 2021, parece ser atemporal, se encaixa perfeitamente ao contexto musical atual, é um trabalho muito bem elaborado e que pode alcançar vários ouvintes de estilos distintos dentro da música pesada.
A embalagem do CD apesar de simples, tem uma das capas mais legais que vi ultimamente, casando totalmente a arte visual com a música.
A única coisa que falta ao The Ogre é chegar aos ouvidos de mais pessoas, porque em relação a parte sonora é algo que já se faz completo.
As minhas músicas preferidas são “We Ride With Demons”, “Crawling Chaos Underground”, a futurista “Datadeity” com todas as suas variações musicais e “Neon Sun”, mas no geral “Aeon Zero” é um excelente álbum que vale muito a pena ouvir.
Não perca a chance de se esbaldar com uma música de qualidade e rica em detalhes…
Assista ao clipe de “Crawling Chaos Underground”:
Ouça “Aeon Zero”:
Integrantes:
Diogo Marins: todos os instrumentos (em estúdio)
Alfredo Carvalho: Bateria (ao vivo)
Gabriel Salgado: Baixo (ao vivo)
Acessem:
https://www.facebook.com/theogremetal
https://www.instagram.com/the_ogre_metal/
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